terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Os bonecos continuam a fabricar ilusões

E os bonecos
ainda estão de pé,
pronto para o jogo
e para a guerra.

Onde o hoje não
escorre e o amanhã
é uma promessa.
Não há ontens aqui.

E os bonecos
continuam a guerrear
com as promessas do
futuro esplêndido.

Corações de plásticos
dourados são a nova
ambição. E a morte
é um esporte.

Morrer não é apenas
o final. É a verdadeira
liberdade buscada pelos
mais livres.

Honra de plástico,
glória de Vime.


(Fiz esse poema com o meu irmão de vida, de luta, Anderson RAPOSO)

7 comentários:

  1. Cada vez mais refinado e criativo nas colocações heim. Está de parabéns castela.

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  2. Cara sem palavras na boa. Impacto impressionante.

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  3. andersoN R-Vox
    Uma honra sem par. Obrigado por tudo, meu IRMÃO!

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  4. Morrer não é apenas
    o final. É a verdadeira
    liberdade buscada pelos
    mais livres.

    Considero este trecho o mais real. Não precisa nem ser guerra. Basta observar a vida. Parabéns!!

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  5. Grande poeta, e que grande parceria. Fiquei com água na boca, irmão. E uma inveja boa, afinal nunca escrevemos um poema a duas mãos, não é? Parabéns!

    Ah, voltei.

    Abraços, sempre!!!...

    Mu®illo diM@tto♪

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